As derradeiras noites de insônia.
O dissipar dos dias de descanso.
O resoluto sentimento de retorno próximo.
A pouco sofrida reaproximação com a rotina.
O mínimo que se pede é um pouco de bom senso,
Nesse quase confuso momento,
Onde basta meu rompante ego de intenso.
O mínimo que se pede é um pouco de paciência,
Nessa pré-correria rotineira e esmagadora,
Onde basta meu angustiante vício de intolerante.
O mínimo que se pede é um pouco de fé,
Nessa perdição incessante de virtudes e valores,
Onde basta minha mania de esmagar tudo com o pé.
O mínimo que se pede é um pouco de verdade,
Nesse antro de pervertidos e perversores,
Onde basta minha incontrolável vaidade.
O mínimo que peço é a dissolução da minha vontade.
Mas vontade de quê?
Se fosse só uma por vez, simples seria.
Mas simples não é!
O mínimo que se pede é o máximo de descomplicação,
Nesses dias descompassados de primavera,
Que precedem as sufocadoras noites de verão.
O mínimo que desejo é o mínimo de paixão!
E que venham muitas para avassalar minha razão
E acalentar de pouco em pouco meu agridoce coração.
Tudo que se pede é o mínimo,
Para eu encarar o que está por (re)voltar.
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