A roda rodando.
As engrenagens girando e se reposicionando.
As letras formando sílabas.
As sílabas estimulando palavras.
As palavras inspirando versos.
Os versos se colando em estrofes.
As estrofes ganhando minha voz em forma de poesia.
A poesia tomando minha carne dos ossos à janela.
É o vento ventando lá fora,
tentando arrebentar o que nos separa.
É a cortina dançando frenética,
cúmplice dos meus desejos mais cosmopolitas.
É a vida fluindo.
Gustavo Lacerda.