Penso que o certo de cada um é aquilo que lhe convém; aquilo que, intuitivamente, lhe cai bem.
Quase todo mundo, em diferentes momentos da vida, faz as escolhas
certas, mas nem todos os que compõem este “quase” obtêm resultados
positivos sobre essas escolhas – ouso dizer, até, que o resultado pra grande
maioria é neutro ou em linha com o imperceptível.
Alguém um dia cantou que "a felicidade do pobre é o trabalho". Eu concordo! Então, se não enriqueceu com suas "escolhas certas", não caia na cilada da frustração, que nos seduz a todos com suas vis e/ou confortáveis "melhores opções". Vá trabalhar! Vá repensar suas escolhas e o quanto elas de fato lhe são convenientes. Garanto que a reflexão tornará suas escolhas mais que certas: as tornará certeiras.
O zero a zero sempre será um risco iminente - não há como fugir disso.
Tristemente, há um grupo muito pequeno de pessoas – tão imperceptíveis quanto
aquela grande maioria que contextualizei – que não sabe lidar
com o zero a zero. Esse grupo é composto por pessoas que simplesmente
não conseguem respirar diante do fato de não terem qualquer destaque
além de um micro-mundo fantasioso no qual só se brilha no escuro
embriagado das noites-clone. Essas pessoas, ao invés de concentrarem-se em respirar
melhor e buscar uma vida saudável,
irracionalmente objetivando se destacar diante da suposta desgraça
alheia, limitam sua existência
a mediocridade do boicote a vítimas aleatoriamente selecionadas. O que estas pessoas não conseguem enxergar, por acreditarem-se
socialmente engrandecidas por seus atos, é que vestem em forma de
adjetivo aquilo que para o referido boicote é substantivo.
Acredito
que a escolhas mais certas, mais prudentes, mais cabíveis a qualquer
pessoa, por serem genericamente convenientes, são as de reservar-se nas próprias
frustrações e não abrir mãos de escrúpulos, pois, no fim das contas, é a
falta deles que nos lançará no referido substantivo do boicote.
Gustavo Lacerda.
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