26 de jan. de 2012

Escolhas Certas

Penso que o certo de cada um é aquilo que lhe convém; aquilo que, intuitivamente, lhe cai bem.

Quase todo mundo, em diferentes momentos da vida, faz as escolhas certas, mas nem todos os que compõem este “quase” obtêm resultados positivos sobre essas escolhas – ouso dizer, até, que o resultado pra grande maioria é neutro ou em linha com o imperceptível.

Alguém um dia cantou que "a felicidade do pobre é o trabalho". Eu concordo! Então, se não enriqueceu com suas "escolhas certas", não caia na cilada da frustração, que nos seduz a todos com suas vis e/ou confortáveis "melhores opções". Vá trabalhar! Vá repensar suas escolhas e o quanto elas de fato lhe são convenientes. Garanto que a reflexão tornará suas escolhas mais que certas: as tornará certeiras.

O zero a zero sempre será um risco iminente - não há como fugir disso.

Tristemente, há um grupo muito pequeno de pessoas – tão imperceptíveis quanto aquela grande maioria que contextualizei – que não sabe lidar com o zero a zero. Esse grupo é composto por pessoas que simplesmente não conseguem respirar diante do fato de não terem qualquer destaque além de um micro-mundo fantasioso no qual só se brilha no escuro embriagado das noites-clone. Essas pessoas, ao invés de concentrarem-se em respirar melhor e buscar uma vida saudável, irracionalmente objetivando se destacar diante da suposta desgraça alheia, limitam sua existência a mediocridade do boicote a vítimas aleatoriamente selecionadas. O que estas pessoas não conseguem enxergar, por acreditarem-se socialmente engrandecidas por seus atos, é que vestem em forma de adjetivo aquilo que para o referido boicote é substantivo.

Acredito que a escolhas mais certas, mais prudentes, mais cabíveis a qualquer pessoa, por serem genericamente convenientes, são as de reservar-se nas próprias frustrações e não abrir mãos de escrúpulos, pois, no fim das contas, é a falta deles que nos lançará no referido substantivo do boicote.

Gustavo Lacerda.

Um comentário:

Filipe Alves disse...
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